Hilab adiciona novos exames remotos para farmácias
por Ana Claudia Nagao
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A Hilab, healthtech especializada em exames laboratoriais remotos, lança três novos exames no seu portfólio. A partir de agora será possível realizar exames de procalcitonina, proteína C reativa e marcadores cardíacos.
A ampliação do portfólio acompanha a crescente demanda do varejo farmacêutico, que responde por mais de 1/3 das operações da companhia, presente em 4 mil pontos de saúde, entre farmácias, clínicas, consultórios médicos, hospitais, laboratórios e por meio de parcerias com o SUS e o Instituto Butantan. O objetivo é crescer 40% em receita neste ano. Em 2020, o faturamento foi de R$ 80 milhões, muito acima da meta estipulada de R$ 6 milhões.
A Hilab é um laboratório de análises clínicas com 16 anos de operações. É pioneira em exames laboratoriais remotos que combinam tecnologia de ponta e atuação humana. A healthtech lançou o primeiro serviço de telemedicina diagnóstica do país e atua em mais de 1.500 farmácias, distribuídas por cerca de 1 mil municípios – incluindo PDVs de nove das dez maiores redes do país, além de associativistas e independentes. Atende players como Pague Menos, Panvel, Nissei, Drogaria Araújo e Promofarma.
Como funcionam os novos exames?
O exame de procalcitonina é recomendado principalmente para descartar septicemia/sepse. Além disso, auxilia na decisão médica para iniciar ou diminuir o período de tratamento com antibióticos e orientação no período de hospitalização do paciente.
A análise de proteína C reativa auxilia no diagnóstico, sendo importante para o monitoramento de atividade inflamatória durante a evolução clínica, o acompanhamento da efetividade do tratamento antibiótico ou anti-inflamatório, além da detecção de complicações infecciosas pós-operatórias.
Já o exame de marcadores cardíacos, é recomendado para pessoas com suspeita de infarto agudo do miocárdio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Doença Cardíaca Coronariana, que inclui o infarto agudo do miocárdio (IAM) e a doença aterosclerótica, são a principal causa de óbito por DCV. O ataque cardíaco é causado principalmente pelo bloqueio de sangue para o coração, sendo a razão mais comum para esse bloqueio o acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos que irrigam o coração.
Os exames da Hilab são realizados da seguinte forma: após a coleta do material que será examinado, a amostra é colocada em uma pequena cápsula, que é inserida dentro do dispositivo Hilab. É criada uma “versão digital” da amostra e transmitida via internet para o laboratório central da empresa, onde especialistas, que contam com o auxílio de algoritmos de Inteligência Artificial (IA) fazem a dupla verificação do resultado. O laudo assinado com o resultado é enviado ao paciente via SMS e e-mail direto no celular.
“As novas análises se juntam aos mais de 30 tipos de exames que temos em nossa plataforma. Por meio de pesquisas, estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para oferecer ainda mais exames para toda a população brasileira”, afirma Marcus Figueredo, CEO da Hilab.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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